Presa em Roma, Zambelli apela a Allan dos Santos e Paulo Figueiredo para atacar Carlo Nordio. É barulho vassalocrata. O processo de extradição segue frio, técnico e imune a gritaria.

Zambelli pede campanha contra o ministro da Justiça da Itália. Em carta enviada da prisão, a bolsonarista convoca Allan dos Santos e Paulo Figueiredo para mobilizar seguidores e lotar os perfis de Carlo Nordio com pedidos a seu favor. O objetivo é fabricar pressão on-line e vender influência onde só existe processo legal. A tentativa é clara: transformar tribunal em “trend”. (Fontes ao fim.)

Zambelli está detida em Rebibbia, em Roma, desde 29 de julho. Passou por audiência de custódia, e a Justiça italiana manteve a prisão durante o trâmite. Zambelli pede campanha contra o ministro da Justiça da Itália, mas o que Nordio decide agora é apenas a custódia — presa ou solta — enquanto o caso corre. O mérito da extradição passa pela Corte de Apelação e pode chegar à Cassação. Política performática não atropela protocolo jurídico. (Fontes ao fim.)

O pano de fundo continua sólido: o STF condenou Zambelli a 10 anos por encomendar a invasão do CNJ para forjar mandado contra Alexandre de Moraes, com perda do mandato e multa milionária. Depois, ela fugiu. Foi presa na Itália. As etapas da extradição podem levar de 1,5 a 2 anos, e nada disso depende de “campanha” de vassalocratas nas redes. É teatro. É desperdício de tempo. (Fontes ao fim.)

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