Zambelli PRISIONEIRA NA ITÁLIA: chora, é apelidada de “louca de merda” e agora divide cela com assassina — mas trata tudo com cordialidade vassalocrata
Deputada exilada se mostra frágil, mas mantém “relações cordiais” com criminosas — enquanto o sistema defende o Estado democrático.

Aos prantos e sozinha, Carla Zambelli irrita detentas na prisão de Rebibbia, em Roma. Ela passou a noite chorando tanto que incomodou uma colega, quase levando-a a um confronto físico. Pela manhã, abatida e em suposta greve de fome, recusou comida. A febre midiática, porém, nem aí — o espetáculo segue.
O advogado ítalo-brasileiro Pietro Nardella‑Dellova relata o lamentável cenário: “Pazza di merda” — “louca de merda”, como a apelidaram as internas. A situação ficou tão tensa que Zambelli foi transferida para outra cela. Lá, encontrou uma italiana condenada por homicídio e duas mulheres acusadas de pequenos delitos — mas garante manter “relações cordiais”.
A dualidade do espetáculo
Chora, provoca e se vitimiza. Mas ainda estreita laços com criminosas, enquanto o tal “direito corporativo bolsonarista” definha.
O drama da ex-parlamentar é tão digno quanto performático — choradeira de câmera, suposta falta de xampu e medicamentos, tudo regado à autopiedade. O juiz Aldo Morgigni teve que garantir remédios (ela usa 10 tipos diferentes!), e os advogados até pagaram do próprio bolso o xampu que faltava.
A defesa enfatiza que o marido de Zambelli está com as contas bloqueadas e que o escritório brasileiro contratado atua de forma pro bono — mas estaria claramente “ferrado”. Enquanto isso, advogados na Itália com histórico controverso bancam sua defesa, como Angelo Alessandro Sammarco, que já atuou para Berlusconi e teve vínculos duvidosos com magistratura e Vaticano.