Ao romper cessar-fogo, presidente dos EUA ameaça intervenção direta caso grupo radical continue “matando pessoas em Gaza”.

O presidente estadunidense Donald Trump emitiu nesta quinta-feira (16/10) uma advertência dramática ao Hamas: “Se o Hamas continuar a matar pessoas em Gaza … não teremos escolha a não ser entrar e matá-los.” A declaração foi publicada em sua rede Truth Social e repercute como ameaça explícita de intervenção militar.

Trump acusa Hamas de violar os termos do cessar-fogo recentemente firmado e justifica que morte de civis não estava contemplada no acordo. “Não fazer parte do acordo” seria o argumento para legitimar uma ofensiva americana.

O contexto: o cessar-fogo entre Israel e Hamas foi mediado pelos EUA, Egito e Catar, com a promessa de troca de reféns e suspensão temporária das hostilidades. No entanto, denúncias de assassinatos internos e execuções em Gaza alimentaram tensão crescente.

Já antes, Trump havia dito que “Hamas deve desarmar ou será desarmado, talvez violentamente”, reafirmando que os EUA consideram a opção de força se o grupo não obedecer aos termos do acordo.

Ameaças como essa escancaram os riscos de escalada militar e colocam novamente em xeque a fragilidade dos mecanismos diplomáticos no Oriente Médio. Já são muitos os que alertam: esse tipo de ultimato pode ser o estopim para nova onda de morte e destruição — com consequências imprevisíveis para toda a região.

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