Redação

O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, fez uma pausa diplomática para enviar felicitações ao presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva por seus 80 anos. “Quero desejar ao presidente feliz aniversário. Ele é um cara muito vigoroso e fiquei muito impressionado”, declarou.

Apesar de se manter distante de promessas formais de acordo entre Brasil e EUA, Trump destacou que observou de perto a vitalidade e o protagonismo de Lula, sugerindo que o mundo está de olho na nova postura do Brasil sob sua liderança.

A mensagem tem significado simbólico. No cenário global, em que o Brasil busca afirmar autonomia e se desvencilhar da lógica de colônia exportadora, esse reconhecimento internacional reforça o projeto de soberania. O elogio, vindo de um jogador central no xadrez diplomático, não é mera formalidade: pode ser interpretado como um sinal de que o relacionamento bilateral entra numa fase de respeito mútuo — e não de submissão.

Lula, por sua vez, ao completar oito décadas, consolida sua trajetória de combate à fome, à desigualdade e à dependência externa. A idade não enfraquece sua figura política — ao contrário: realça que a experiência combina com vigor. A declaração de Trump veio justamente para destacar essa junção rara.

A conjuntura indica que o Brasil — sob Lula — quer mais que gestos: quer transformação estrutural. E este “parabéns” internacional serve como lembrete de que a mudança não é apenas interna, mas alcance global.