Medida faria parte de retaliação política ao governo Lula e intensificaria crise diplomática Brasil‑EUA

Donald Trump avalia impedir a emissão de vistos para brasileiros durante a Copa‑do‑Mundo de 2026, que será sediada nos Estados Unidos, México e Canadá, entre 11 de junho e 19 de julho de 2026. A medida representaria uma retaliação direta ao governo Lula, alinhada ao chamado “tarifaço” de 50 % sobre exportações brasileiras.

Fontes apontam que senadores brasileiros em missão recente a Washington já receberam vistos com validade reduzida, evidenciando o endurecimento na política de concessão para cidadãos do Brasil. Essa mudança no procedimento é vista como indício de que o plano tramita internamente na administração norte-americana.

A iniciativa mira principalmente torcedores brasileiros — enquanto atletas e delegações oficiais seriam supostamente mantidos fora do bloqueio, conforme uma exceção em vigor desde junho de 2025. Entretanto, especialistas alertam que torcedores comuns e turistas poderiam ser vetados.

Além da proibição, foi aprovada uma nova taxa de US$ 250 na emissão de vistos não-imigrantes, o que pode tornar a viagem mais cara e burocrática em ano de torneio global. O custo extra representa barreira adicional para quem pretende acompanhar os jogos nos EUA e nos países co-anfitriões.

Entidades críticas à política de imigração americana apontam que tais medidas contrariam frontalmente o espírito inclusivo do futebol. A presunta cumplicidade entre Trump e o presidente da FIFA, Gianni Infantino, agrava a percepção de que o Brasil sofre um tratamento diferenciado, ampliando tensões sobre a decisão de sediar o Mundial na América do Norte.

Enquanto isso, o Itamaraty e a Confederação Brasileira de Futebol aguardam desenrolar da situação antes de se posicionarem oficialmente, mas já estudam medidas diplomáticas e de mobilização dos torcedores para garantir a participação nacional no torneio.

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1 comentário em “Trump cogita proibir vistos para brasileiros durante Copa do Mundo de 2026

  1. Por mais que se queira inserir os atos de Trump no campo da diplomacia vê-se que não há como, porque os atos e atitudes dele levam a concluir que não age como voz do Estado americano, mas sim como um riquinho mimado na carapaça de um idoso de quase 80 anos, que com o poder nas mãos impõe sua vontade como o garoto dono da bola que, na posição de goleiro, tomou um gol e com raivinha mete a pelota em baixo do braço, sai correndo não permitindo a ninguém mais jogar.

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