Parceria inédita visa enfraquecer sistema de pagamentos brasileiro e fortalecer o mercado de cartões — entenda os planos de impacto econômico e político

Nesta quarta-feira, 16 de julho de 2025, repercute nos círculos econômicos e digitais uma aliança intrigante entre Donald Trump, o ex-presidente dos EUA, o clã Bolsonaro e as gigantes de cartões de crédito Visa e Mastercard. O objetivo, dizem, é nada menos que exterminar o Pix – sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central.

Segundo a reportagem da Revista Fórum, Trump teria aberto uma investigação — já contando com apoio externo — para promover, junto ao setor privado, medidas contra o uso do Pix, que vem ganhando cada vez mais força no Brasil. A surpreendente coalizão surge em meio a uma frente interligada de interesses políticos e financeiros, todos focados em minar o sistema de transferências instantâneas que alterou radicalmente o mercado de pagamentos brasileiros.

Trump, que enfrenta pressão interna nos EUA, vê no Pix um rival emergente ao domínio da Visa e Mastercard – e, por extensão, uma ameaça à influência que essas empresas exercem globalmente. Bolsonaro, por sua vez, alinhado ao republicano e buscando retomar relevância política, junta forças para atacar o símbolo tecnológico do modelo Lula/Dilma de soberania institucional — o Pix.

A lógica por trás do movimento:

  • Interesses corporativos das bandeiras: Visa e Mastercard veem no Pix a concorrência direta ao uso de cartões, afetando lucros significativos com taxas.
  • Agenda política transnacional: Trump torna-se peça central de uma aliança informal que extrapola o bilateralismo e mira a tecnologia brasileira.
  • Retórica anti-Pix como ferramenta eleitoral: Bolsonaro e aliados podem capitalizar o discurso apontando falhas do sistema instantâneo — como segurança e centralização — para energizar sua base.

Quem ganha é a narrativa: trata-se de construir uma atmosfera de desconfiança sobre o Pix, impedindo que alcance atributos de ubiquidade, inclusão e eficiência, e favorecendo modelos mais lucrativos controlados por interesses externos, expressos pelas grandes marcas de cartões.

Contexto adicional e análise

  • O Pix, lançado em 2020 pelo Banco Central, tornou-se símbolo de soberania monetária e inclusão financeira no Brasil, reduzindo taxas e democratizando pagamentos.
  • Visa e Mastercard cobram tarifas de estabelecimentos, algo que o Pix elimina ou reduz drasticamente.
  • A interferência de um ex-presidente dos EUA em políticas monetárias e tecnológicas brasileiras levanta debate sobre interferência externa e soberania nacional.
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1 comentário em “Trump, Bolsonaro, Visa e Mastercard se unem para derrubar o Pix

  1. Foi o Bolsonaro quem “criou” e sustentou o pix seus animais. O teu ladrão cachaceiro quem sente tesão em rifar o povão e ajudar banqueiros, vão tomar no cu seus jumentos.

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