Redação

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a atacar o Brasil nesta quinta-feira, 14 de agosto de 2025, ao afirmar que o país é “um dos piores do mundo” no que diz respeito a relações comerciais. Durante coletiva na Casa Branca, o mandatário acusou o Brasil de impor tarifas comerciais “altíssimas” sobre produtos americanos, qualificando o país como um “péssimo parceiro comercial” — apesar de a balança comercial entre Brasil e EUA ser favorável aos norte-americanos, segundo dados oficiais.

Trump também associou sua retaliação em forma de tarifas de 50% sobre diversos produtos brasileiros a um suposto tratamento injusto ao ex‑presidente Jair Bolsonaro, alegando que o governo brasileiro está promovendo uma “execução política” contra ele.

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Contexto e Reações

• A imposição das tarifas pelo governo Trump se insere em um cenário de guerra econômica impulsionada por agendas políticas, com o Brasil sendo pressionado enquanto sua Justiça segue os processos contra aliados do ex-presidente Bolsonaro.
• O governo brasileiro reagiu com firmeza: o presidente Lula se lançou em uma articulação diplomática com líderes dos BRICS e reforçou o compromisso com a soberania nacional, rejeitando quaisquer tentativas de intimidação externa.

Trump tenta ressuscitar o velho pacto de dependência colonial: usa tarifas, acusações e retaliações comerciais como armas de coerção política. Fala em “execução política”, mas é ele quem diariamente golpeia a soberania brasileira. Chama o Brasil de “péssimo parceiro comercial”, enquanto usa sua hegemonia para frear processos jurídicos legítimos.

Não se trata de economia — é uma guerra geopolítica travada em Washington. A resposta progressista não é recuar. É fortalecer nossa autonomia industrial, ampliar alianças plurais, reforçar o STF e lutar contra toda forma de chantagem imperialista.