Ex-presidente dos EUA pressiona países com déficit comercial usando cartas e sobretaxas

O ex-presidente Donald Trump intensificou sua política de “tarifas recíprocas”, anunciando taxas entre 20 % e 40 % sobre produtos de sete países, caso não firmem acordos bilaterais com os EUA até o dia 1º de agosto. A estratégia usa cartas formais — divulgadas por sua rede Truth Social — como instrumento de pressão diplomática.

1. Países e alíquotas anunciadas

As nações afetadas incluem Argélia, Brunei, Filipinas, Iraque, Líbia e Moldávia com tarifas entre 25 % e 30 %, além de outra lista com alíquotas entre 25 % e 36 % (Tailândia, Camboja, Sérvia, Bangladesh, Indonésia, Bósnia e Tunísia).

2. Prazo e ameaças explícitas

Trump estipulou que a medida entra em vigor em 1º de agosto, alertando que não haverá prorrogação no prazo. Ele deixou claro que eventuais retaliações tarifárias desses países serão somadas às taxas, criando “efeito cascata”.

3. Motivação política e índice de desigualdade comercial

A justificativa segue o discurso de déficit comercial dos EUA: ao impor tarifas altas, Trump busca forçar renegociações e promover relocalização de produção para solo americano — uma continuidade de sua retórica protecionista.

4. Alerta geoeconômico global

A ofensiva encarece exportações desses países, com impacto direto no custo de vida e na cadeia industrial global. A reação vem no campo diplomático: Itamaraty e parceiros monitoram a situação enquanto o impacto real nas exportações ainda é calculado.


Conclusão: nova rodada do “America First” reacende guerra comercial

Com essa investida, Trump reacende sua política protecionista e assume atitude beligerante em relação ao comércio global. A iniciativa pressiona países a cederem em negociações por medo de impacto econômico — em um momento delicado para a economia mundial e para a estabilidade das cadeias produtivas.


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2 comentários sobre “Trump amplia ofensiva tarifária e impõe taxas de até 40% a sete parceiros comerciais

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