Redação

São Paulo, 1º de setembro de 2025 — Em entrevista ao Diário do Grande ABC, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), reafirmou uma promessa absurda: caso seja eleito presidente em 2026, seu primeiro ato seria indultar o ex-presidente Jair Bolsonaro — independentemente do julgamento que se inicia no dia 2 de setembro no Supremo Tribunal Federal (STF).

Tarcísio qualificou as acusações contra Bolsonaro como “absolutamente desarrazoadas” e declarou: “Na hora. Primeiro ato.” Ele ainda expressou desconfiança na Justiça: “Não acredito em elementos para ele ser condenado, mas infelizmente hoje eu não posso falar que confio na Justiça, por tudo que a gente tem visto.”

Mesmo com essa promessa chocante, ele insiste que não é candidato à Presidência em 2026 — embora, reconheça, “todo governador de São Paulo é presidenciável”.

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Esse gesto não é apenas político — é simbólico da decadência institucional. Um governador se ajoelha diante de um ex-presidente enfrentando julgamento por tentativa de golpe. É humilhação aberta. É submissão explícita. É desserviço à democracia.

Não é “não ser candidato”. É preparar palanque com maniobras populistas. A promessa de indulto, feita antes mesmo do julgamento começar, revela um plano: blindar a impunidade para os amigos, enquanto esmaga toda esperança de justiça social.

Basta. Queremos transparência:

• Que Tarcísio esclareça sua relação com Bolsonaro — antes de entregar o país à vassalocracia.
• Que a sociedade denuncie a institucionalidade desmontada por esse tipo de manobra.
• Que o STF demonstre que não se curva a pressões, vingando-se da submissão antecipada.

Fontes:
Revista Fórum — “Antes do julgamento, Tarcísio volta a prometer a Bolsonaro o que não poderá cumprir”
O Tempo — “Tarcísio volta a prometer indulto a Bolsonaro, caso seja eleito presidente”
Gazeta do Povo — “Tarcísio diz que seu primeiro ato como presidente seria dar indulto a Bolsonaro”