Tarcísio ignora Bolsonaro e posa de democrata ao citar “saudoso” vice de Lula
Tarcísio apela para a memória histórica de estabilidade democrática, mas sua trajetória mostra ligações com figuras e práticas autoritárias.

Em ato público que marcou o início de sua caminhada rumo ao Planalto, Tarcísio ignora Bolsonaro e cita o “saudoso” vice de Lula. O gesto chamou atenção pela ironia: o governador de São Paulo, ligado historicamente à extrema-direita, agora quer se apresentar como defensor da democracia. Além disso, ao recorrer a símbolos da redemocratização, tenta transmitir uma imagem de estadista ponderado. No entanto, o contraste entre discurso e prática é evidente.
As contradições de quem ainda depende da extrema-direita
Apesar do gesto “democrático”, Tarcísio continua aliado de setores bolsonaristas. Assim, enquanto fala em democracia, mantém vínculos com uma base que repetidamente desrespeitou normas constitucionais. Por outro lado, seu discurso público se esforça para transmitir moderação, buscando agradar eleitores além da extrema-direita. No entanto, a dissonância entre o que ele diz e o que representa permanece clara.
Entre JK, Lula e Bolsonaro: qual Tarcísio é o verdadeiro?
Nos últimos anos, Tarcísio já havia invocado Juscelino Kubitschek, promovendo a ideia de progresso e modernização. Agora, menciona o vice de Lula como símbolo de redemocratização. Entretanto, sua postura cotidiana ainda está ligada à narrativa bolsonarista. Além disso, tenta passar a imagem de um político conciliador. Assim, surge a dúvida inevitável: quem é o verdadeiro Tarcísio? O aliado da extrema-direita ou o candidato democrático de ocasião?
Marketing político e ironias estratégicas
Enquanto tenta seduzir eleitores moderados, tenta manter uma base radical. Por isso, seu discurso soa mais como marketing político do que como convicção. Além disso, Tarcísio ignora Bolsonaro e reforça uma narrativa de independência que ainda não se concretizou na prática. No entanto, essa encenação política é típica de candidatos que tentam atravessar as águas turbulentas da extrema-direita sem se sujar.
Apelo à memória histórica e risco de contradições
Ao evocar o vice de Lula e falar em redemocratização, Tarcísio apela para a memória histórica de estabilidade democrática. No entanto, sua trajetória mostra ligações com figuras e práticas autoritárias. Assim, os eleitores que valorizam coerência têm motivos para desconfiar. Além disso, o contraste entre o discurso e a prática política cria uma tensão permanente entre imagem e realidade.
Entre estratégia e incoerência Tarcísio ignora Bolsonaro
Tarcísio ignora Bolsonaro e lança sinais claros de que pretende disputar 2026. Entretanto, seu caminho está cheio de contradições. Por um lado, quer se apresentar como alternativa moderada; por outro, não rompeu com a base bolsonarista. Além disso, tenta conquistar eleitores que rejeitam radicalismos. No entanto, sua candidatura nasce marcada pela dúvida: será que ele consegue equilibrar essas duas faces sem perder credibilidade?
Conclusão: ironia de uma democracia blindada por contradições
O ato de Tarcísio demonstra ironia política. Enquanto se apresenta como democrata, sua história está intrinsecamente ligada à extrema-direita. Além disso, tenta construir uma candidatura baseada em símbolos históricos que ele próprio não representa integralmente. Assim, a trajetória de Tarcísio é um lembrete claro de que na política brasileira, imagem e realidade nem sempre caminham lado a lado.