Derrota de Eduardo Bolsonaro: SWIFT diz que não atenderá sanções dos EUA contra Moraes
Sistema global de pagamentos nega se submeter a pressões norte-americanas, revelando a força da soberania financeira e do marco legal da União Europeia

Nesta sexta-feira (16 de agosto de 2025), o chefe global de Assuntos Corporativos do SWIFT — sistema que conecta mais de 11.500 bancos e instituições financeiras em mais de 200 países — se reuniu com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, e deixou claro: o SWIFT “não está sujeito a sanções arbitrárias de países específicos”, referindo-se diretamente a possíveis tentativas dos EUA de excluir instituições financeiras brasileiras sob pressão política.
O sistema, sediado na Bélgica e regido pelo marco legal da União Europeia, esclareceu que a decisão sobre exclusão de qualquer país exige respaldo formal dos órgãos europeus — o que torna inviável qualquer sanção imposta unilateralmente por Washington.
Essa posição vem após tentativas de pressão envolvendo sanções baseadas na Lei Magnitsky, aplicadas pelo governo Trump contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes, e especulações sobre possíveis retaliações através do SWIFT.
Contexto e Importância
- O SWIFT é uma estrutura de mensagens financeiras internacional, utilizada como infraestrutura neutra; suas decisões devem obedecer à legislação da União Europeia, e não à vontade de governos estrangeiros.
- Sua declaração afasta o risco de isolação financeira do Brasil, deslegitimando tentativas externas de interferência por meio do sistema bancário global.
- Esse episódio simboliza uma vitória da diplomacia soberana: mesmo diante da escalada de ameaças — como o “tarifaço Trump” e sanções contra figuras do Judiciário —, mecanismos multilaterais ainda podem proteger o país.
Até que enfim as sanções serão dadas a quem merece
Ate que enfim uma atitude sensata! Que se esperava inclusive dos bancos particulares brasileiros. Vamos aguardarva atitude de Trump. Ele quer destruir para dominar.