Em meio a sanções dos EUA, STF renova comando com Fachin e Moraes — independente e firme
Enquanto o imperialismo tenta cercear o Judiciário, o Supremo reafirma sua autonomia: Fachin assume a presidência e Moraes a vice-presidência da Corte — transição simbólica, mas de peso institucional.

Em um momento de tensão geopolitica — com sanções contra o STF vindas dos EUA — o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou nesta quarta-feira (13) a eleição simbólica do ministro Edson Fachin como presidente e o ministro Alexandre de Moraes como vice-presidente da Corte, seguindo o rito interno de antiguidade.
A posse está marcada para 29 de setembro, imediatamente após o término do mandato de Luís Roberto Barroso. A votação ocorreu por meio eletrônico, na sede da Corte, com participação de ao menos oito ministros — conforme prevê o regimento interno.
Edson Fachin, indicado ao STF em 2015 pela presidenta Dilma Rousseff, é reconhecido por sua atuação técnica, distante dos holofotes, mas firme em temas como a ADPF das Favelas e o marco temporal para terras indígenas. Como presidente, assume também o comando do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e passa a representar o Judiciário perante os demais poderes.
O ministro Alexandre de Moraes, em seu lugar como vice-presidente, segue decisivo nos casos sensíveis da Corte, especialmente nos processos relacionados à tentativa de golpe em 2022 e na preservação da legalidade democrática.
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