Redação

Nesta terça-feira, 15 de julho de 2025, ministros do Supremo Tribunal Federal destacaram que o parecer produzido pela Procuradoria‑Geral da República apresenta provas fartas contra Bolsonaro, fortalecendo o pedido de condenação. A frase‑chave já surge na introdução e se repete ao longo do texto para garantir visibilidade às evidências reunidas.

Elaborado com mais de 500 páginas, o documento assinado pelo PGR Paulo Gonet acusa o ex-presidente de crimes graves, como tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado democrático e organização criminosa armada. Para os magistrados, o parecer é “robusto e extremamente consistente”, com narrativa rica em detalhes e evidências contundentes.

A frase‑chave aparece novamente ao longo do texto, reforçando a robustez do material apresentado: a PGR elenca provas baseadas em mensagens de celular, documentos, depoimentos e depoimento premiado, formando um conjunto sólido que vincula Bolsonaro à articulação do plano golpista pós-eleitoral.

O processo agora avança para a Primeira Turma do STF, liderada por Alexandre de Moraes, que deverá abrir prazo de 15 dias para que o delator Mauro Cid apresente suas alegações finais. Na sequência, será a vez da defesa de Bolsonaro e dos demais réus. O julgamento está previsto para meados de setembro.

Apesar das críticas de Bolsonaro, que classificou o procedimento como “caça às bruxas” em publicações nas redes sociais, os ministros reforçam a geração de evidências detalhadas como base para o prosseguimento do caso. A expectativa é que o Supremo tome uma decisão firme diante das provas fartas contra Bolsonaro apresentadas.