Redação

A ofensiva contra a organização criminosa bolsonarista avança mais um passo. Após a prisão da deputada foragida Carla Zambelli na Itália, o Supremo Tribunal Federal determinou o bloqueio das contas bancárias do marido dela, Antônio Aginaldo de Oliveira. A decisão, revelada nesta sexta-feira (2 de agosto), foi assinada pelo ministro Gilmar Mendes e representa uma resposta dura contra a rede de proteção financeira montada pelo clã Zambelli para escapar da Justiça.

Segundo a decisão, STF bloqueia contas do marido de Zambelli para impedir qualquer tentativa de ocultação de patrimônio, lavagem de dinheiro ou transferência ilícita de recursos para fora do Brasil. O processo investiga o envolvimento direto de Antônio Aginaldo em operações que visam blindar bens da deputada e garantir que ela siga financiando sua fuga e o discurso de vitimização internacional.

A ação ocorre em meio à intensificação do cerco judicial contra os foragidos do 8 de janeiro. A estratégia do STF, sob liderança de Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, é clara: desmontar todo o aparato financeiro, logístico e político que sustenta as tentativas de golpe, fuga e afronta ao Estado Democrático de Direito.

O bloqueio das contas é só o início. Agora, o cerco judicial também atinge familiares, cúmplices e financiadores — sinalizando que, para o bolsonarismo foragido, não haverá porto seguro, nem dentro, nem fora do país. A Justiça brasileira finalmente avança para sufocar o mecanismo de autoproteção da extrema-direita e mostrar que ninguém está acima da lei.