Secretário de Guerra dos EUA convoca reunião urgente com generais e almirantes
Encontro inédito e de caráter urgente levanta suspeitas sobre nova estratégia militar do Governo Trump

O Secretário de Guerra norte-americano, Pete Hegseth, teria convocado centenas de generais de alta patente e almirantes para uma reunião na próxima semana na Base do Corpo de Fuzileiros Navais de Quântico (Virgínia). A ordem foi emitida com pouco aviso prévio e sem qualquer justificativa pública — algo considerado inusitado e alarmante.
A convocação abrange até mesmo oficiais que estão em missão no exterior — inclusive nas zonas de conflito na Europa, no Oriente Médio e na Ásia-Pacífico. O Pentágono confirmou que Hegseth “se dirigirá aos seus principais líderes militares no início da próxima semana”, mas não revelou a agenda nem o motivo da reunião.
Fontes ouvidas pelo Washington Post relataram apreensão entre os oficiais:
“Elas não têm ideia do que isso significa.”
“Você não convoca GOFOs [generais de brigada ou superiores] que lideram força global para um auditório fora de Washington sem dizer por que/qual é a agenda.”
Segue entre os pontos de tensão:
- Há especulações de que a reunião pode articular nova estratégia de defesa nacional, com foco na prioridade de segurança interna em vez da rivalidade com a China.
- Autoridades se perguntam se há plano de reposicionamento militar no Indo-Pacífico ou deslocamentos estratégicos de forças.
- A transformação do Departamento de Defesa em “Departamento da Guerra” sob Hegseth já gerou reação intensa em ambos os partidos, quem veem a movimentação como um sinal de militarização agressiva e imprevisível.
No Congresso, nem republicanos nem democratas se pronunciaram publicamente até agora sobre a convocação.
Enquanto isso, analistas veem esse episódio como um alerta: o Governo Trump pode estar anunciando — pelas entrelinhas — uma nova fase de atuação militar, possivelmente menos diplomática, mais autoritária, pronta para reagir com contundência.
Fonte: ICL