Cercado por cobranças da ala vassalocrata, o senador diz “não devo nada a ninguém”, apaga fotos com Bolsonaro e mantém distância do teatro do impeachment.

Romário responde a bolsonaristas. E responde à altura. Depois de dias de intimidação digital e cobranças públicas, o senador (PL-RJ) cravou que “não deve nada a ninguém” e que não será massa de manobra de quem tenta usar o Senado para atacar o STF. A turma vassalocrata esticou a corda. Romário cortou.

A pressão veio de todo lado: filho de Bolsonaro, pastores midiáticos, militantes profissionais. O roteiro é velho — gritaria nas redes para chancelar aventura golpista. Não funcionou. Romário responde a bolsonaristas e, com ironia, ainda debocha das cobranças, sinalizando que não vai assinar um pedido que só serve para incendiar o país enquanto os processos andam na Justiça.

O recado político foi direto: independência. O senador negou rompimento formal com Bolsonaro, mas limpou da própria timeline conteúdos que alimentavam a idolatria. Sinal claro de que terminou a fase do seguidismo cego. A fila andou. O Senado não existe para blindar réu ou intimidar ministro do STF. Existe para servir ao Brasil.

Por trás do espetáculo, a real agenda é outra: desgastar Alexandre de Moraes e as instituições que barraram o golpe. A resposta de Romário expõe o blefe. Se a aposta era constranger para arrancar assinatura, saiu pela culatra. O discurso vassalocrata perde fôlego quando alguém com voto e biografia diz “não”.

Resultado: Bolsonaro isolado no tribunal da própria bolha, enquanto o STF segue firme e a maioria do país toca a vida. Romário não virou herói de esquerda — nem precisa. Basta não compactuar com a chantagem. Num momento em que o Brasil precisa de estabilidade, essa postura ajuda a enterrar mais um capítulo da guerra contra a democracia.

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13 comentários sobre “Romário responde a bolsonaristas e desmonta pressão por impeachment de Moraes

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