Roubo no INSS: menções a Moro, Onyx e Pinato levam PF a encaminhar caso a Toffoli
Polícia Federal detecta citações a autoridades com foro privilegiado no inquérito sobre descontos indevidos de aposentados, enviando parte das investigações ao STF para análise aprofundada.

PF detecta menções a autoridades e aciona STF
A Polícia Federal identificou menções ao senador Sérgio Moro, ao ex-ministro Onyx Lorenzoni e ao deputado Fausto Pinato no inquérito da Operação “Sem Desconto”, que apura fraudes em acordos firmados por conveniadas do INSS. Devido ao foro privilegiado, o ministro Dias Toffoli, do STF, assumiu a relatoria do caso.
Citações e contexto político
- Onyx Lorenzoni é citado após doação de R$ 60 mil de Felipe Gomes Macedo, ex-presidente da Amar Brasil Clube de Benefícios — entidade suspeita de promover descontos indevidos em benefícios previdenciários. Onyx afirma não conhecer o doador e classifica a acusação como “fantasiosa”.
- Fausto Pinato aparece no inquérito por compartilhar o endereço de seu escritório com uma empresa ligada às investigações. Ele explica que se trata de coincidência e que o imóvel foi alugado por terceiros.
Menção a Moro e contexto institucional
- Sérgio Moro foi mencionado devido a mudanças no Ministério da Justiça que favoreciam o mercado associativo, abrindo espaço para irregularidades. Toffoli entendeu, porém, que não há conexão direta com os crimes investigados, mantendo a apuração sob sua supervisão no STF.
O papel de Toffoli
Ao receber os inquéritos, o ministro Dias Toffoli solicitou envio de autos relacionados aos três nomes, abrindo o procedimento no STF. Ele solicitará análise aprofundada sobre possíveis conexões entre o esquema e as autoridades citadas, definindo se há necessidade de novas diligências ou arquivamento.
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