Relatório de Trump critica Brasil e STF, mas poupa aliados dos EUA; é geopolítica travestida de direitos humanos — a ofensiva mira o BRICS

No relatório anual do Departamento de Estado, os EUA afirmam que os direitos humanos no Brasil se deterioraram — e isso vai muito além de uma simples observação legal. O texto foi claramente ajustado sob a gestão Trump para amenizar críticas a aliados, como El Salvador e Israel, ao mesmo tempo em que intensifica ataques ao Brasil e à África do Sul — duas nações fundamentais ao BRICS. É geopolítica bruta, travestida de moral.

O relatório acusa o STF de “suprimir o discurso” de apoiadores de Bolsonaro, e aponta nomes como Alexandre de Moraes explicitamente. Nenhuma menção foi feita a violações graves nos países aliados que geralmente recebem blindagem de Washington. É claro que a narrativa se politiza: quanto mais independente e alinhado ao Sul Global o nosso país se mostra, mais corre o risco de virar alvo.

O texto também omitirá completamente referências à comunidade LGBTQIA+ e aos direitos reprodutivos — sinais de censura ideológica, não de preocupação humanitária. O relatório é uma arma de propaganda, acertando o alvo onde nos articulamos com o Sul Global, organizamos o BRICS e apostamos na soberania.

Conclusão: é hora de enxergarmos o jogo real. O relatório não denuncia violações: protege o imperialismo e tenta intimidar quem ousa resistir. O Brasil, soberano, segue firme: defendendo direitos de verdade, integrando o BRICS e recusando narrativas de subordinação.

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12 comentários sobre “EUA dizem que direitos humanos no Brasil “se deterioraram” — ataque político para frear o BRICS e proteger saque colonial

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