Redação

O presidente russo, Vladimir Putin, telefonou hoje (18/8) para Lula — um diálogo de meia hora em que compartilhou os resultados de sua reunião com Donald Trump no Alasca, descrita como “positiva” por Putin. A conversa tratou da guerra na Ucrânia e da participação do Brasil no “Grupo de Amigos da Paz”, iniciativa construída ao lado da China dentro da diplomacia dos BRICS.

Esse telefonema é mais que gesto diplomático simbólico: representa um reordenamento de forças no Sul Global. Putin tornou-se ponte entre potências — e o Brasil, farol estratégico, segue firme na defesa da paz, da soberania e do multilateralismo.

União crescente no BRICS

O líder russo não só contactou Lula, mas também fez o mesmo com os presidentes da Índia, África do Sul, e demais membros do bloco — consolidando tramas de confiança e cooperação dentro dos BRICS.

No telefonema, Lula reafirmou sua disposição clara: apoio irrestrito aos esforços que conduzam à solução pacífica da Guerra na Ucrânia. Torna-se evidente: o Brasil está alinhado à diplomacia do Sul, ignore os velhos tutores do Norte.

Visão progressista e estratégica

• O diálogo entre Putin, Trump e Lula demonstra a emergência de um redirecionamento diplomático global — longe da lógica colonial, mais próximo da autonomia e solidariedade multilateral.
• Ao fortalecer o Grupo de Amigos da Paz, o Brasil segue pavimentando uma diplomacia socialista e pacifista, apoiada nos pilares constitucionais e nos valores do BRICS.
• Essa articulação reforça a narrativa geopolítica do bloco: o Sul Global já não aceita ser tratado como rebatedor da agenda imperialista, muito menos aviltado por medidas coercitivas externas.

A ligação de Putin a Lula não foi mero protocolo — foi um pacto simbólico. BRICS emerge como frente diplomática robusta e soberana. Um sinal claro: quando o Sul decide se unir, nenhuma sanção, nenhuma chantagem, nenhum imperialismo de rente é páreo. O protagonismo brasileiro está de pé e seguirá firme.