Procuradoria prepara pedido ao STF para prisão preventiva de Eduardo, ampliando cerco jurídico ao núcleo Bolsonaro.

Situação atual

Fontes da Polícia Federal informaram ao Diário do Centro do Mundo que a Procuradoria-Geral da República está prestes a solicitar a prisão preventiva de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ao Supremo Tribunal Federal, dentro das investigações que envolvem tentativas de golpe e obstrução da justiça lideradas pelo núcleo bolsonarista.

Contexto da ação

A notícia vem poucas horas após os mandados de busca e apreensão cumpridos pela PF na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, em cumprimento a decisões do ministro Alexandre de Moraes. A ofensiva — parte da PET 14129 — visa apurar crimes como coação no curso do processo, obstrução à justiça e atentado à soberania nacional.

Cresce pressão sobre o “núcleo familiar”

  • A PGR teria identificado elementos que reforçam o envolvimento de Eduardo em articulações com base estadunidense e atuação criminal .
  • Ele está licenciado do mandato e reside nos EUA, o que amplia o risco de fuga e influência externa — justificando a solicitação de prisão preventiva e possível suspensão do passaporte diplomático.

Medidas cautelares já em curso

Paralelamente, Jair Bolsonaro enfrenta restrições severas do STF:

  • Tornozeleira eletrônica 24h;
  • Toque de recolher das 19h às 7h;
  • Proibição de uso de redes sociais;
  • Vedação de contato com diplomatas, investigados e, inclusive, Eduardo.

Essa quebra de blindagem familiar marca possível colapso nas defesas jurídicas do clã.

Reações políticas

  • Flávio Bolsonaro classificou as medidas como “covardes” e “insuficientes” .
  • O PT lidera a pressão institucionalista, pedindo inclusive extradição e prisão cautelar de Eduardo por crimes contra a soberania e obstrução de justiça.

Próximos passos

  1. Aguardam-se officialização do pedido de prisão pela PGR ao STF.
  2. A Corte analisará fundamentos jurídicos, risco de fuga e provas apresentadas.
  3. STF pode decretar prisão preventiva — com ou sem revogação de passaporte — ou impor medidas cautelares como monitoramento judicial ou recolhimento domiciliar.
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