Diagnóstico de câncer e histórico de saúde deteriorado motivam ministros a avaliarem regime domiciliar como alternativa

O Supremo Tribunal Federal (STF) observa com crescente preocupação o estado de saúde de Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos e três meses de prisão pelos crimes de tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Ministros ouvidos nos bastidores começam a considerar seriamente a adoção da prisão domiciliar, diante de novas internações e do diagnóstico de câncer de pele para o ex-presidente. Eles entendem que mantê-lo em cela comum representa risco de agravamento clínico, o que pode gerar crise institucional.

Bolsonaro já foi internado recentemente após uma crise de soluço, pressão baixa e vômitos. Exames confirmaram o câncer de pele, além de outros problemas de saúde, como erisipela e cálculo renal.

A família do ex-presidente acusa o processo judicial de contribuir para sua deterioração física. O senador Flávio Bolsonaro postou que os males que hoje afligem o pai são resultado de uma “perseguição incessante” desde que Jair Bolsonaro “ouses desafiar o sistema de frente”.

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