Em reação imediata, governo e ministros classificam o documento como instrumento de ingerência política e tentativa de blindar aliados de Trump.

O governo brasileiro e ministros do Supremo Tribunal Federal reagiram com veemência ao relatório anual de direitos humanos do Departamento de Estado dos Estados Unidos, publicado sob a gestão Trump. O documento foi tachado de “falso e uma ofensa ao Brasil” tanto pela Presidência da República quanto pela mais alta corte do país. Para o governo Lula, o texto utiliza “táticas de fake news” com o propósito evidente de legitimar uma ofensiva geopolítica e dar cancha política ao ex-presidente Jair Bolsonaro — enquanto tenta bloquear a regulação das redes sociais no Brasil e minar nossa soberania digital.

Magistrados ouvidos reservadamente classificaram o documento como “uma brincadeira de muito mau gosto elaborada pela maior potência mundial”. O clima entre os ministros é de crescente irritação — ainda que os temas tratados sejam de alta gravidade, o relatório chorou autocensura sobre violações em países como El Salvador e Israel, enquanto intensificou críticas ao Brasil, sobretudo sobre bloqueios de redes sociais e supressão de vozes bolsonaristas online. Num contexto de sanções econômicas impostas por Trump e de legislação digital em gestação no Brasil, a ação foi encarada como uma tentativa clara de influência externa sobre nossas instituições democráticas.

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13 comentários sobre “Planalto e STF rebatem relatório dos EUA sobre direitos humanos: “falso e ofensivo ao Brasil”

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