Redação

O PL vive um momento de colapso político interno. O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro, o “03”, transformou-se no inimigo interno do partido. Fontes do PL afirmam que ele está “incontrolável”, ignorando a cúpula da legenda e aprofundando a crise desencadeada pelo recente aumento tarifário de Trump contra o Brasil.

Com tarifas de até 50% aplicadas pelo governo Trump sobre produtos brasileiros, Eduardo tentou se beneficiar politicamente da crise. Segundo relatos internos, ele “não teria contribuído com propostas de resolução da crise” e sua postura, segundo líderes, “prejudica a coesão partidária num momento sensível”.

A discórdia se intensifica também por seu silêncio em relação ao “tarifaço”. Enquanto boquejava contra o STF, via Lei Magnitsky, ele falhou em oferecer qualquer posicionamento objetivo para proteger a economia nacional. O PL exigiu um recuo público, que só veio parcialmente — e ainda insuficiente para conter a crise institucional.

Para piorar, Eduardo acumulou outro desgaste dentro do partido ao apoiar publicamente Donald Trump. No Congresso, bandeiras e gritos de “Trump! Trump!” se espalharam em atos explícitos de entrega da soberania nacional ao imperialismo estadunidense — um gesto que aumenta o desconforto em meio ao estrago causado pelas tarifas

O PL está rachado. Eduardo Bolsonaro, numa condução descontrolada, amplia o enfraquecimento institucional e aprofunda a crise econômica com o “tarifaço”. Enquanto isso, o partido vê sua imagem estilhaçada, refém de uma ala que flerta com o imperialismo e assassina qualquer traço de projeto nacional. O recado é claro: o Brasil precisa de resistência — o PL precisa romper com essa linha e retomar a soberania.