PF revela: Eduardo Bolsonaro ataca Nikolas Ferreira e expõe racha no bolsonarismo
Mensagens apreendidas pela Polícia Federal mostram Eduardo acusando Nikolas de “trair Jair”, escancarando a luta pelo controle da narrativa dentro da extrema-direita.
Mensagens apreendidas pela Polícia Federal mostra o deputado foragido Eduardo Bolsonaro acusando Nikolas de “trair Jair”, revela o racha no bolsonarismo e a guerra pelo poder dentro da vassalocracia.
“Primeiro” vazamento, “depois” a guerra
Mensagens obtidas pela Polícia Federal revelam que Eduardo Bolsonaro encaminhou ao pai postagens críticas a Nikolas Ferreira. Além disso, os conteúdos sugerem que o deputado mineiro estaria tentando “descolar sua imagem de Jair Bolsonaro”. Para Eduardo, isso significava traição — a treta se tornou pública e demonstra o racha no bolsonarismo.
Enquanto isso, cresce racha no bolsonarismo
As mensagens mostram que Eduardo acusava Nikolas de não convocar manifestações em defesa de Jair Bolsonaro. Enquanto isso, o próprio Eduardo cobrava mais engajamento digital e militância. O episódio reforça o tom de desconfiança que domina o bolsonarismo.
Nikolas reage e denuncia seletividade
Em resposta, Nikolas Ferreira afirmou que o vazamento tem caráter político e seletivo. Além disso, atacou a PF e questionou: “Queria ver o que sairia de uma conversa de Lula com seus ministros”. A reação foi uma tentativa clara de inverter a narrativa e mobilizar sua base.
Depois da treta, a falsa paz
Apesar da troca de acusações, alguns dias depois Eduardo e Nikolas ensaiaram reconciliação. Conversaram sobre “levantar a bandeira branca” diante de um “inimigo comum”: o ministro Alexandre de Moraes, do STF. A união, no entanto, parece frágil e oportunista.
Análise crítica
O racha no bolsonarismo não é um detalhe. É o retrato de uma vassalocracia corroída por vaidade e disputa por holofotes. Além disso, escancara a lógica de poder baseada na submissão a Jair: quem não ecoa cada ordem vira alvo de ataque.
Essa guerra digital interna revela algo maior: a extrema-direita se alimenta de paranoia. Por fim, o episódio mostra que não existe unidade real — apenas conveniência. E, quando até os vassalocratas se atacam, o resultado é simples: mais desgaste e mais espaço para que a democracia avance.
