Oito dos 14 mandados de prisão não foram cumpridos, o que acendeu o alerta para investigação interna sobre “insider leaking”

São Paulo / Brasília, 29 de agosto de 2025 — A Polícia Federal (PF) confirmou que irá apurar um possível vazamento de informações durante a megaoperação Carbono Oculto, que teve foco em esquemas de lavagem de dinheiro do PCC envolvendo fintechs e o setor de combustíveis na Avenida Faria Lima, o coração do mercado financeiro paulista. O anúncio foi feito após constatação de que apenas 6 dos 14 mandados de prisão foram cumpridos, um resultado considerado atípico e alarmante.

Segundo o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, essa discrepância nos resultados exige investigação:

“Não é estatística normal da PF cumprir apenas seis de quatorze mandados… vamos investigar se houve vazamento de dados que beneficiou os foragidos.”

A operação envolveu centenas de mandados de busca e apreensão em oito estados, com investigação liderada pelo Ministério Público de São Paulo, Receita Federal, PF e apoio da ANP e força‑tarefa policial. O esquema bilionário utilizava postos de combustíveis, fintechs e fundos de investimento como fachada para operações ilícitas.

Contexto Progressista e Relevância

A suspeita de vazamento durante uma operação federal evidencia fragilidade institucional — um “andamento sóbrio da democracia só pode ocorrer com controle interno rigoroso e sem impunidade”. É essencial que a apuração seja conduzida com transparência, protegendo os agentes de Estado que agiram corretamente e responsabilizando eventuais cúmplices ou falhas burocráticas. O reforço na proteção de dados estratégicos, inteligência e segurança deve ser uma prioridade em nome da soberania institucional.

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