Polícia Federal avança ao apreender associação eletrônica inédita e mira suposta trama bolsonarista envolvendo o filho do ex-presidente.

A Polícia Federal apreendeu um novo celular ligado a Jair Bolsonaro no âmbito da investigação sobre uma suposta trama golpista e ativismo político coordenado entre o ex‑presidente e seu filho Flávio Bolsonaro (STF). Com base em decisões do ministro Alexandre de Moraes, conectado ao processo do Supremo Tribunal Federal, a operação mira comunicação e articulação política que fere medidas cautelares já impostas. PF apreende novo celular Bolsonaro Flávio investigacao aparece como marco decisivo na escalada de tensões entre o clã bolsonarista e o Judiciário.

Segundo apurações, o aparelho foi descoberto durante buscas recentes autorizadas pela Corte: além da tornozeleira eletrônica e das restrições de contato e circulação — como visitas limitadas ao núcleo familiar —, o novo telefone entra como elemento potencial de violação por facilitar a postagem de vídeos de Bolsonaro por meio de terceiros. PF apreende novo celular Bolsonaro Flávio investigacao reforça a gravidade das acusações na investigação centrada em sabotagem democrática.

A ação da PF ocorre depois que Flávio Bolsonaro publicou em suas redes um vídeo com discurso do pai, contrariando orientações da defesa e decisões judiciais que proibiam o ex-presidente de falar aos apoiadores por plataformas digitais. Embora a publicação tenha sido removida por orientação dos advogados, a conduta estimula novas medidas por parte da Justiça, que agora investiga se houve uso de dispositivos eletrônicos para burlar as ordens de afastamento comunicacional.

A investigação, vista por aliados progressistas como mais uma demonstração da arquitetura institucional em defesa do regime democrático, se concentra na linha entre expressão política e obstrução da Justiça. A PF verificará logs, backup, número de sessões e sincronizações do aparelho para estabelecer possível fluxo de comando entre Bolsonaro e Flávio.

A resposta da defesa enfatiza que a publicação foi apagada voluntariamente, em respeito às determinações judiciais, e acusa a PF de transformar a apreensão eletrônica em espetáculo midiático. No entanto, integrantes do Ministério Público sustentam que a continuidade da investigação é essencial para assegurar que restrições judiciais impostas a Bolsonaro — por invasão da esfera pública e tentativa de influência sobre membros do STF — sejam efetivamente cumpridas.

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