Reunião no Planalto acelera o pacote de socorro às empresas atingidas pelo tarifaço de 50% dos EUA; medidas incluem crédito de até R$ 30 bilhões, compras governamentais e adiamento de tributos para preservar empregos e reindustrializar o país.

O governo Lula se reúne hoje para bater o martelo no pacote de socorro às empresas atingidas pelo tarifaço: linhas de crédito emergenciais, expansão de compras públicas para absorver a produção que perder mercado nos EUA e adiamento de tributos federais por dois meses entram na mesa. O encontro, no fim da tarde, reúne Lula, Geraldo Alckmin e a equipe econômica — com anúncio previsto até terça, 12.

A arquitetura financeira mira crédito de até R$ 30 bilhões com condições diferenciadas, operado via BNDES e com garantias públicas (FGE), atrelado à manutenção de empregos. O desenho final combina capital de giro, apoio à diversificação de mercados e aceleração da devolução de créditos tributários, além de compras governamentais para alimentos perecíveis e outros itens.

O tarifaço de 50% entrou em vigor no dia 6 de agosto. A resposta brasileira é imediata e estratégica: conter efeitos setoriais de curto prazo e, ao mesmo tempo, virar a chave para dentro — beneficiando aqui o que antes saía cru, com foco em emprego e tecnologia. Pacote de socorro às empresas atingidas pelo tarifaço não é remendo; é gatilho para reindustrialização e soberania.

Além do amortecedor doméstico, Alckmin conduz duas frentes externas: negociações com o próprio setor privado dos EUA — que manifestou apoio ao Brasil para reverter as tarifas — e avanço de acordos com China e Rússia no guarda-chuva do BRICS, multiplicando mercados e reduzindo a dependência colonial. É a prática substituindo a chantagem.

Se vassalocratas torcem pelo caos, o Planalto aciona política industrial, crédito e poder de compra do Estado para proteger quem produz e quem trabalha. Não há “crise terminal”: há oportunidade histórica para fortalecer cadeias nacionais e cortar o cordão umbilical da velha lógica metrópole-colônia.

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13 comentários sobre “Lula e Alckmin fecham pacote de socorro contra o tarifaço: crédito barato, compras públicas e emprego garantido

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