A Operação contra o PCC: O Estado encolhe os lucros do crime e fortalece a soberania nacional
Maior ofensiva contra o PCC foca nas fintechs e no setor de combustíveis: R$ 1 bi bloqueado, R$ 50 bi em movimentações expostas

Na manhã desta quinta‑feira, 28 de agosto de 2025, Brasil assistiu ao desmascaramento financeiro do crime organizado. A Polícia Federal, com a Receita Federal e o Ministério Público de São Paulo, deflagrou uma megaofensiva inédita contra o Primeiro Comando da Capital (PCC), mirando no principal músculo da facção: o seu poder financeiro.
Essa Operação‑Aço — a maior já deflagrada contra o crime organizado no país — provocou tremores no coração da Faria Lima e nos corredores do poder financeiro. O alvo? Fintechs usadas como bancos paralelos, fundos de investimento, usinas de etanol, transportadoras, usinas e mais — toda uma arquitetura de lavagem que fez o PCC transbordar da clandestinidade para o legal — em solo nacional!
A ofensiva monumental
A articulação da operação é uma inovação nacional: 1.400 agentes integrados, atuando em oito estados — São Paulo, Paraná, Rio, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina — desde pontos estratégicos até o “micro” do posto de combustível.
Resultados:
- Mais de R$ 1 bilhão em bens bloqueados (entre imóveis, veículos e outros) de 41 pessoas físicas e 255 jurídicas.
- 350 mandados de busca e apreensão cumpridos.
- Investigações revelaram movimentação brutal: R$ 52 bilhões em caixas do crime entre 2020 e 2024, em 1.000 postos de combustíveis espalhados por 10 estados.
- Uma fintech funcionava como banco paralelo do PCC, movimentando R$ 46 bilhões sozinha.
- Havia 40 fundos de investimento, com patrimônio estimado em R$ 30 bilhões, usados para esconder dinheiro com camadas societárias e cotistas ocultos.
As operações desmembradas
Operação | Órgãos envolvidos | Alvos centrais |
---|---|---|
Tank | Polícia Federal, Receita Federal | Rede de lavagem com alimentações criminosas em combustíveis — R$ 23 bi movimentados, R$ 600 mi lavados. |
Quasar | Polícia Federal, Receita Federal, MP-SP | Fundos e fintechs como lar infantil da lavagem: bloqueios de até R$ 1,2 bi. |
Carbono Oculto | MP-SP, Receita Federal, PF, ANP, Sefaz, PGE-SP | Toda a cadeia do combustível adulterado, com fraude desde importação até posto, envolvimento de usinas e lojas de conveniência. |
Por que essa operação faz tremer as bases do crime (e da submissão)
- Enfraquecer o PCC com inteligência e cooperação inédita: Ao atacar o aparato financeiro e o núcleo econômico do crime, o Estado faz mais que punir — desarma a operação criminosa de dentro para fora com redes integradas de fiscalização.
- Expor a fragilidade do “plano colonial” financeiro: O PCC deixou de ser só violência e virou capital parasitário. O esquema funcionava como “banco paralelo” no coração do capitalismo da Faria Lima. Uma afronta direta à nossa soberania econômica.
- Não é só repressão — é política de soberania: Cada posto, cada fundo interditado, cada fintech desmontada é um passo contra a estrutura colonializada que impõe dependência, ilusão e submissão. O crime puro virou massa de modelar para o Estado construir justiça social e industrialização real.
- Desmontar o sistema que favorece financistas e mafiosos: Muito desse esquema cresceu nas brechas da regulamentação das fintechs — foi necessária mobilização política, mudança normativa e força institucional para fechar.
Rumo à emancipação econômica
Essa não é apenas uma operação policial. É um chamado à ação:
- O Congresso precisa dar sequência à PEC de segurança pública, combater lacunas regulatórias, fechar brechas das fintechs e reforçar a fiscalização tributária.
- O Estado brasileiro tem a chance de reindustrializar — não só demonizar — esse setor econômico corrompido. Este é o momento de transformar crise em oportunidade, de estatizar o desenvolvimento econômico, gerar empregos e investir em tecnologia de base.
- A sociedade deve pressionar por mais transparência e punir quem financiou a barbárie civil que financiaram.
Conclusão
A operação-aço contra o PCC, deflagrada no dia 28 de agosto de 2025, não é um movimento burocrático — é uma ruptura histórica no modus operandi do crime organizado. É o Estado mostrando sua capacidade de reagir com inteligência, estratégia e soberania. Por trás da ação, pulsa uma oportunidade real de fortalecimento nacional: enfraquecer as redes criminosas, cortar as amarras do capitalismo predatório e mostrar que Brasil não se curva às mafias — se impõe com justiça, trabalho e projeto de nação.
Nosso grito é claro: justiça social, soberania econômica, punição exemplar — e o fim da lógica colonial!
Daqui, há alguns dias, semanas ou o mais tardar, mês, mês e meio, vai aparecer nomes de “gente” famosa, tanto da área politica, empresarial, policial, entre outros cantores e artistas. Um passarinho me contou que pelo menos um famoso empresário está arrumando as malas para sair do país.