Nikolas Ferreira articula ‘nikolasismo’ para suceder Bolsonaro
Deputado mineiro busca consolidar movimento de direita autônomo e preocupa clã Bolsonaro

Nos bastidores do bolsonarismo, surge a articulação de um movimento batizado como “nikolasismo”, liderado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL‑MG). O objetivo: posicionar-se como alternativa real à herança política de Jair Bolsonaro — e possivelmente sucedê-lo — mesmo diante da ambição de nomes como Eduardo Bolsonaro e Tarcísio de Freitas.
1. Redefinição de poder conservador
Enquanto Eduardo segue articulando apoio nos EUA, Nikolas busca consolidar presença nacional, criando uma identidade própria dentro da direita e mobilizando seguidores através das redes, o que acende o temor da família de Bolsonaro.
2. Racha dentro do PL
A crescente popularidade de Nikolas fez com que membros do clã Bolsonaro enxergassem nele uma ameaça. Embora Jair e Michelle tentem manter a neutralidade, aliados relataram incômodo com a atuação independente que concorre diretamente com Eduardo na liderança do partido.
3. Operação midiática estratégica
Nikolas intensificou sua presença em redes, vídeos e lives — escolhendo temas como taxação de super-ricos, e rebatendo discursos petistas — o que agrada aliados e amplia seu alcance, mas incomoda o grupo bolsonarista tradicional.
4. Futuro do projeto político
Absolutamente inelegível para 2026, Nikolas mira 2030. Já Eduardo se projeta para 2026, e possíveis candidaturas de Tarcísio e seu próprio fortalecimento criam um cenário de disputa real dentro da direita — com Nikolas posicionando-se como nome popular e disruptivo.
Conclusão: o nikolasismo representa a nova direita?
O estratégico avanço de Nikolas Ferreira sinaliza que o bolsonarismo pode estar à beira de uma transição — de liderança familiar para influência ideológica nacional. Se tiver potência eleitoral, o “nikolasismo” pode marcá-lo como protagonista da direita digital, com ou sem apoio do clã Bolsonaro.
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