Redação

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, não poupou palavras ao acusar Eduardo Bolsonaro de ser o agente disseminador de desinformação que “envenenou” o convívio histórico entre Brasil e Estados Unidos. Em entrevista ao Washington Post, Moraes deixou claro: “Não há a menor possibilidade de recuar nem um milímetro”, e reforçou que continuará o combate à ofensiva golpista e a narrativa distorcida promovida por bolsonaristas radicais.

Para ele, a liturgia democrática do Brasil está sob ataque. E Eduardo Bolsonaro, agora exilado em Washington, tem sido peça-chave nessa ofensiva suja. Desde lá, ele atua como lobista político, defendendo sanções e taxações comerciais — tudo para salvar o clã da cadeia.

Enquanto o “filhote do Trump” espalha fakenews e ameaça a soberania, Moraes reforça o respeito à Constituição de 1988 como muro de contenção às ambições golpistas.

Contexto da ofensiva

• O embate político ganhou vigor após Trump impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e sancionar Moraes e outros ministros do STF via Lei Magnitsky.
• Eduardo atuou nos bastidores dessa escalada, incentivando o ataque econômico e diplomático contra o próprio Brasil.
• Em resposta, o governo Lula lançou o plano “Brasil Soberano”, com até 30 bilhões de reais em apoio aos exportadores impactados, reafirmando que o país segue de pé, mesmo sem capitular aos EUA.