Cena risível: Sérgio Moro bajula Luiz Fux após ministro tentar migrar de Turma no STF
Moro publica elogio servil a Fux após mudança simbólica que revela funcionamento de bastidor da justiça

O senador e ex-juiz Sérgio Moro divulgou nas redes sociais elogios públicos que beiram o servilismo ao ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração surge logo após Fux solicitar sua retirada da Primeira Turma e eventual migração para a Segunda Turma — movimento que, para analistas, tem forte carga política e institucional.
Moro escreveu que “o ministro Fux honrou a toga e o Direito onde passou. Continuará fazendo o mesmo na Segunda Turma”. A frase, por si só, revela mais do que um elogio: inaugura uma relação de dependência simbólica entre ex-juiz/atual senador e magistrado da mais alta Corte, antecipando favores institucionais e políticas de bastidor — prática que democratas atentos identificam como chapéu de “vassalocracia” no sistema de justiça.
O pano de fundo dessa “cena ridícula” é o pedido de Fux para sair da Primeira Turma. Especula-se que a transferência para a Segunda Turma poderia alterar o equilíbrio de força dentro do STF, favorecendo a agenda de setores conservadores ou alinhados ao bolsonarismo.
A declaração de Moro leva a dois questionamentos urgentes para quem acredita na justiça democrática:
- Quem realmente decide no STF quando ministros se movimentam com cálculo político?
- Quando a independência do Judiciário vira ato de congraçamento com interesses de poder em vez de guardiã da Constituição?
Para o campo progressista, o episódio é símbolo de alerta: o excesso de bajulação e a movimentação estratégica de poder entre cortes e políticos enfraquecem o papel público da justiça. Essa cena mostra que a toga pode estar sendo usada como crachá de alinhamento e não como escudo da cidadania.
A sociedade exige que o julgamento dos grandes casos — de golpe, corrupção ou violação institucional — não seja permeado por manobras de poder ou trocas de influências. O elogio de Moro a Fux não é apenas desnecessário: é afronta à noção de que o STF pertence ao povo e à Constituição, não ao compadrio político.
Fonte: Revista Fórum; O Antagonista; Terra.