Estado de Direito reage: STF pressiona PGR por segurança jornalística e integridade democrática

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu um prazo de cinco dias para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre um pedido urgente de reforço policial nas imediações da residência do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília. A medida foi motivada por indícios claros de risco concreto de fuga, reforçando o papel da justiça como baluarte da democracia,

O pedido foi formulado pelo deputado federal Lindbergh Farias (PT‑RJ) e entregue à Polícia Federal, que encaminhou um ofício assinado pelo diretor-geral Andrei Rodrigues ao STF. Nele, a PF requisita “reforço urgente e imediato do policiamento ostensivo e discreto” e “manutenção e constante checagem do sistema de monitoramento eletrônico” no entorno do domicílio de Bolsonaro.

Segundo o documento, a residência do ex-presidente está a apenas “dez minutos da Embaixada dos Estados Unidos”, o que facilitaria uma tentativa de fuga e consequente pedido de asilo político, potencialmente frustrando a aplicação da lei.

A decisão de Moraes integra o processo penal que investiga a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, e se soma a outras medidas cautelares rigorosas — como prisão domiciliar, tornozeleira eletrônica e limitações de visitas — impostas ao ex-presidente.

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