Moraes prorroga investigação sobre atuação de Eduardo Bolsonaro nos EUA
STF atende PF e amplia apuração sobre possível lobby em Washington contra a Corte

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a prorrogação por 60 dias do inquérito que investiga o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL‑SP) por sua atuação nos Estados Unidos. A decisão atende a um pedido da Polícia Federal, que aponta necessidade de diligências ainda pendentes.
1. Estratégia para evitar brechas
Moraes reforçou a continuidade do inquérito após a PF apontar que ainda faltam elementos fundamentais para conclusão, evitando que Eduardo Bolsonaro use a licença médica e estadia em solo americano como escudo para interromper as investigações.
2. Linha central da acusação
Apura-se se Eduardo tentou influenciar autoridades norte-americanas para impor sanções contra ministros do STF, com o objetivo de prejudicar o andamento de ações contra seu pai, Jair Bolsonaro — acusado de tentativa de golpe de 2022.
3. A articulação política no exterior
Desde março, onde se licencia do mandato para residir nos EUA, Eduardo articula campanhas de pressão contra o STF. O inquérito investiga se houve tentativa de coagir autoridades estrangeiras em favorecimento a interesses nacionais pessoais e partidários.
4. Repercussão institucional
Com a prorrogação, o Supremo reafirma sua independência. A decisão envia sinal político: a lei vale mesmo fora do país, e a investigação sobre ações suspeitas não será suspensa por estratégia de ausência no Brasil.
Conclusão: prorrogação reforça que não há licença para impunidade
A decisão de manter a investigação ativa enquanto Eduardo Bolsonaro segue no exterior reforça o compromisso institucional com a Justiça. Moraes deixa claro: ações fora dos limites legais, mesmo em solo estrangeiro, não passam incólumes. O inquérito prossegue — e o país vigia.
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