Redação

O Supremo abriu o salão. Sem rodeios. Moraes com influenciadores no STF foi o recado: justiça se explica cara a cara, sem intermediação da velha mídia e sem medo da gritaria vassalocrata. Durante os dias 13 e 14 de agosto, 26 criadores de conteúdo participaram de uma imersão na Corte, com visitas guiadas, participação no plenário e rodas de conversa com ministros. O objetivo foi simples e poderoso: aproximar o Judiciário de quem fala com milhões nas redes e reforçar o combate à desinformação.

A programação — batizada de “Leis e Likes: o papel do Judiciário e a influência digital” — chegou à segunda edição e tratou de temas quentes: polarização, liberdade de expressão, inteligência artificial e o enfrentamento à mentira organizada. Participaram ministros como Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes, que lidera a linha dura contra ataques coordenados ao Estado de Direito. Moraes com influenciadores no STF não foi evento de vitrine: foi debate, conteúdo e esclarecimento.

Detalhe que desmonta fofoca: ninguém recebeu cachê e o Supremo não bancou despesas dos convidados. A contrapartida foi 100% social — informação qualificada para quem forma opinião todo dia. Transparência que irrita os que vivem de boato.

No encontro, houve até ironia com a histeria fabricada nas redes: ao cruzar com o humorista Mizael Silva — o “advogado do Moraes” que viralizou — o ministro brincou sobre as narrativas que tentam criminalizá-lo fora do país. Riram os presentes; choraram os que lucram com fake news. O clima resumiu o espírito do projeto: diálogo aberto, firme e pedagógico.

A iniciativa tem parceria com a organização Redes Cordiais e reforça um caminho que veio para ficar: o STF conversa direto com a sociedade, sem pedir licença a intermediários que distorcem a realidade. Enquanto vassalocratas tentam golpear a confiança pública com linchamentos digitais, o tribunal responde com luz, dados e participação. É assim que se defende a democracia — com informação e proximidade.