Redação

Em 2 de julho de 2025, Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, entrou em contato com o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante, solicitando que os parlamentares não buscassem Jair Bolsonaro durante o mês de julho. O objetivo foi preservar seu descanso, fundamental após diagnóstico médico recente.

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Motivo do pedido

Bolsonaro foi submetido a uma endoscopia, que revelou “intensa esofagite” com erosões e gastrite moderada. O ex-presidente relatou crises de soluço e vômitos que, segundo ele próprio, dificultam até mesmo sua fala, levando à indicação de repouso completo durante o mês.

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Estratégia de defesa e mobilização

Michelle deixou claro que Bolsonaro permanecerá em casa por orientação médica e pediu que, mesmo caso ele esteja no escritório político do PL, aliado não tentem provocar sua presença em agendas ou eventos. Sóstenes prontamente repassou o pedido ao grupo bolsonarista, instruindo que evitem organizar viagens ou convites ao ex-presidente.

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Por que isso importa

1. Gestão de imagem e saúde: o gesto une trato político e preocupação pessoal, evitando desgaste de imagem ou problemas médicos agravados.
2. Preservação de liderança: o isolamento pode evitar episódios que prejudiquem a narrativa de vigor físico e político que ainda sustenta seu eleitorado.
3. Reação coordenada: demonstra poder de influência da família Bolsonaro dentro do partido, capaz de impor disciplina em prol do ex-presidente.

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Conclusão

A iniciativa de Michelle Bolsonaro evidencia articulação íntima e política simultânea: ao solicitar contenção da militância parlamentar, ela busca blindar o ex-presidente de desgaste físico e midiático. É uma ofensiva cuidadosa que reforça o ambiente de proteção ao mito, mesmo diante de crises de saúde.

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