O coach e empresário Pablo Marçal, ex-candidato a prefeito de SP, organizou viagem de imersão espiritual a Israel em meio ao conflito, afirmando que não violou qualquer norma e que o momento é propício para reflexão interior.

Viagem ocorre em meio ao conflito no Oriente Médio

Pablo Marçal embarcou com cerca de 220 seguidores para Israel, em uma imersão espiritual que também passou por Egito e Jordânia. A viagem teve início em 18 de junho, apenas cinco dias após o primeiro ataque de Israel ao Irã, e aconteceu durante um cessar‑fogo frágil na região. Segundo Marçal, não houve infração a normas de viagem ou segurança, e o grupo entrou legalmente no país durante o contexto de conflito.


Objetivo religioso e de desenvolvimento pessoal

O foco da jornada, conforme divulgado por Marçal, é o crescimento espiritual por meio de visitas guiadas a locais sagrados, orações coletivas e reflexões em ambiente de tensão internacional. O coach defende que a experiência oferece “mentoria espiritual” intensa, aproveitando o cenário histórico e religioso de Israel. Ele destaca que o cronograma foi planejado com cautela, respeitando protocolos de segurança e imigração.


Repercussão e questionamentos

A iniciativa despertou reações polarizadas. Parte dos seguidores celebrou a coragem e o vínculo com a fé em meio ao conflito. Já críticos levantam questionamentos éticos e de segurança: por que levar seguidores a uma zona de guerra para fins espirituais? Há riscos inesperados, consequentemente. Marçal rebate, dizendo que o momento difícil é justamente o que torna a vivência ideal para fortalecimento pessoal.


Contexto maior da mobilização

Essa viagem reforça perfil de influenciadores religiosos que associam fé, autodesenvolvimento e temática política ou geopolítica. O episódio ecoa a estratégia de Marçal de unir espiritualidade, seguidores engajados e circulação em cenários internacionais — agenda que ele já utilizava antes de concorrer a cargos públicos e se tornar uma figura controversa, sobretudo por seu alinhamento a agendas conservadoras e religiosa.


O que acompanhar daqui para frente

  • Reações do lado brasileiro e internacional sobre a segurança do grupo e eventuais impactos diplomáticos.
  • Novas movimentações do coach, que tem agenda ativa e pode repetir experiências semelhantes.
  • Potencial político e comercial da iniciativa, sobretudo se Marçal usar o conteúdo da mentoria como marca para cursos futuros.

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