Isolado politicamente, pastor acusa omissão dos pares e usa narrativa de perseguição para tentar reencontrar influência.

O pastor Silas Malafaia, alvo de investigação da Polícia Federal no inquérito que apura a tentativa de golpe ao Estado Democrático de Direito, reconheceu estar abatido e politicamente isolado, após a PF expor conversas e tê-lo incluído entre os indiciados por coação processual. Em meio ao silêncio de líderes evangélicos, Malafaia lamentou que seus aliados não o defendem de forma pública, apostando no tom conspiratório típico de quem precisa reconstruir uma base ferida.

A publicação que trouxe à tona sua queixa foi destaque na Revista Fórum, na noite de 24 de agosto de 2025 — o título não economiza no drama: “Abatido, Malafaia lamenta que aliados não o defendem publicamente”.

O momento expõe o cenário real: Malafaia, antes linha de frente das narrativas de ultra-direita, agora vê sua influência esmorecer enquanto o sistema de Justiça avança com seriedade. Fica claro que muitos preferem manter silêncio diante de uma figura que, além de controversa, virou símbolo de retórica antidemocrática.

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