Silas Malafaia desafia a PF e Moraes: “Pensou que ia me intimidar”; segue profeta, não candidato
Após operação da PF, Malafaia reafirma apoio a Bolsonaro, arremete contra Alexandre de Moraes e se posiciona como profeta conservador para 2026.

Operação da PF? Malafaia reage e desafia Moraes com fé e indignação
Após ser alvo de mandado da Polícia Federal, o pastor Silas Malafaia desafia Moraes e reage com ares de mártir político. Ao invés de temer a operação, apontou diretamente o ministro Alexandre de Moraes e decretou: “Pensou que ia me intimidar” — em discurso ele quer transformar sua fé em escudo
Malafaia desafia Moraes: “não sou candidato, sou profeta”
Além disso, ele se apresenta agora como voz moral da direita: “profeta conservador”, não político em campanha. No entanto, não exclui totalmente a possibilidade eleitoral em 2026, pois seu apoio a Jair Bolsonaro continua firme. Essa postura ambígua revela que a fé tem filtro estratégico, e seus “discursos proféticos” ecoam mais como testes de palanque.
Crítica feroz: Moraes vira alvo e PF vira Gestapo em discurso inflamado
Malafaia criticou Moraes com ferocidade. Em contextos anteriores, já chamou o ministro de “ditador” e comparou a Polícia Federal a Gestapo — Sim, a polícia política nazista. Contudo, essa retórica de vitimização religiosa indica mais teatralidade do que argumentos jurídicos. Ainda assim, ele mobiliza seguidores por meio de emoção e dramatização.
Profeta ou showman? A teologia como estratégia política
É inegável que Malafaia tem pulso forte entre evangélicos conservadores. Contudo, seu discurso atual soa como estratégia: provoco, inflamo, depois me exijo de fé. Assim, a linha entre “profeta” e “showman político” se torna tênue. Enquanto isso, a narrativa evangélica continua servindo de coroa simbólica ao bolsonarismo, mesmo em tempos de fogo cruzado judicial.