Presidente da Venezuela convoca encontros multilaterais para construir “paz duradoura” entre Irã e Israel e evitar uso de armas nucleares.

Convocatória global e urgência

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, enviou carta a líderes do Sul Global — agrupamentos como BRICS, CELAC, NAM, Liga Árabe e União Africana — além de convidar EUA, Rússia e China, propondo uma “Cúpula pela Paz e Contra a Guerra” para debater conflito Israel–Irã. A ideia é evitar uma escalada nuclear e construir uma paz duradoura na região.

Proposta diplomática e ênfase na soberania

Maduro defende a criação de uma zona livre de armas nucleares no Oriente Médio e exige que o Conselho de Segurança da ONU instale um mecanismo formal de desarmamento para Israel. A proposta reforça a posição soberanista da Venezuela e amplia a cooperação Sul–Sul, buscando reequilibrar a influência geopolítica global.

Contexto do recrudescimento

Conflito iniciou em 13 de junho, com bombardeios israelenses a instalações iranianas. Em resposta, o Irã lançou mísseis e drones em direção a Israel, gerando tensões extremas e riscos de confrontos com possível uso nuclear. A carta de Maduro enfatiza que a entrada dos EUA na disputa “ameaça uma crise com consequências catastróficas, inclusive nucleares”.

O que está em jogo

  • Diplomacia do Sul Global: aposta na capacidade de países emergentes em mediar crises onde potências tradicionais falham.
  • Pressão aos EUA e Israel: a proposta denuncia a falta de participação pacífica de Israel em tratados como o TNP e recusa-a inspeção da AIEA.
  • Risco nuclear em primeiro plano: Maduro sublinha que a escalada na região pode ter efeitos globais devastadores.

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