Lula reforça defesa a pesquisas de petróleo na Margem Equatorial
Presidente destaca a importância estratégica das reservas para financiar a transição energética, afirmando que decisão será pautada por critérios técnicos e ambientais.

Estratégia para financiar a transição energética
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou nos últimos dias sua posição favorável às pesquisas de petróleo na Margem Equatorial brasileira — região estratégica que se estende do Rio Grande do Norte ao Amapá. Segundo Lula, a exploração de reservas nesta área será um ativo importante para financiar programas de transição energética e investimento em políticas de reindustrialização e preservação ambiental.
Critérios técnicos e compromisso ambiental
Lula afirmou que o governo garantirá a aplicação de critérios técnicos rigorosos e padrões ambientais elevados, evitando “loucuras” na atividade. Ele ressaltou que a Petrobras, por seu domínio tecnológico em águas profundas, estará no centro desse processo — sempre com o Ibama e as agências reguladoras atuando como guardiãs do meio ambiente.
Pressão internacional e comparações regionais
O presidente apontou que países vizinhos, como Guiana e Suriname, já desenvolvem exploração próxima à Margem Equatorial, reforçando que o Brasil não pode abrir mão dessa oportunidade. Lula destacou que é preciso aproveitar recursos desses blocos para manter ativos compromissos ambientais, como o desmatamento zero até 2030.
Panorama nacional
A Margem Equatorial, reconhecida recentemente como plataforma continental ampliada pela ONU, possui potencial estimado em 10 bilhões de barris de petróleo. A pesquisa em áreas remotas, como a foz do Amazonas, depende de licença do Ibama — ainda em discussão regulatória e técnica.
O debate que se desenha
- Economia vs. Ambiente: como equilibrar a exploração com a preservação da biodiversidade da Amazônia Azul?
- Decisão de Estado: a autorização será feita após estudos técnicos robustos, seguindo padrões de compensação ambiental.
- Fronteira energética soberana: a aposta em petróleo na Margem Equatorial reforça soberania nacional sobre recursos ainda inexplorados.
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