Deputado acusa Jair, Flávio e Eduardo Bolsonaro de mobilizações autoritárias pós-2022

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) fez um alerta contundente ao afirmar que a família Bolsonaro está “orquestrando um novo golpe de Estado” contra o Estado Democrático de Direito no Brasil. Segundo ele, os ex-presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro coordenam uma “estratégia” para minar a autoridade de instituições como o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — com apoio de agentes políticos e econômicos internos e externos.

Lindbergh sustenta que há indícios de que a ação dos bolsonaristas combina pressão internacional — como contato com autoridades estrangeiras — com mobilização doméstica de base radical, conforme já investigado no âmbito do inquérito que apura a tentativa de golpe. O parlamentar usou expressões como “guerra híbrida”, “quinta-coluna” e “traidores da pátria” para qualificar a atuação do grupo.

O deputado ainda criticou o que chamou de “complicidade silenciosa” de veículos de comunicação e setores do poder econômico que, segundo ele, tratam a trama com tolerância ou naturalização, quando deveria haver ação firme de investigação e responsabilização.

Este pronunciamento reacende o debate sobre limites da democracia no Brasil e o enfrentamento de práticas autoritárias. Para setores progressistas, a acusação serve como alerta: a democracia não pode ser refém de narrativas ou redes de poder que visam driblar instituições sob o pretexto de “representação” ou “descontentamento”.

A fala de Lindbergh também exige reflexão sobre o papel do Parlamento, da imprensa e da sociedade civil em garantir que o Estado de Direito seja respeitado — e que investigações como a que apura a conduta da família Bolsonaro sigam com transparência, celeridade e robustez institucional.

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