Khamenei rejeita rendição exigida por Trump; milhares fogem de Teerã
Líder supremo do Irã descarta ultimato de rendição incondicional, alerta para “danos irreparáveis” caso EUA ataquem, enquanto a população foge de Teerã diante de bombardeios israelenses.

Em pronunciamento via TV no dia 18 de junho, o aiatolá Khamenei rejeitou a exigência de rendição incondicional feita por Trump e não poupou palavras: disse que qualquer ataque dos EUA causaria “danos irreparáveis”. Ao mesmo tempo, milhares de iranianos fugiram de Teerã, onde sirenes antecederam bombardeios israelenses.
A mensagem de Khamenei
O líder supremo do Irã afirmou que a nação jamais se renderá e criticou quem usa linguagem ameaçadora. Foi a primeira aparição pública desde o início da escalada militar, e o tom foi de desafio: ele reforçou que qualquer intervenção externa provocaria consequências graves e duradouras.
Pânico nas ruas de Teerã
A partir de mensagens de alerta, as rodovias que cortam a capital ficaram congestionadas. Muitos venceram o trânsito e buscaram cidades vizinhas para se proteger. Há relatos de ataques aéreos israelenses em Teerã, incluindo instalações mísseis e fábricas, reforçando o medo generalizado.
O que está em jogo
A resposta de Khamenei representa um endurecimento da postura do Irã, que agora se posiciona contra rendição e intervenção. Ao mesmo tempo, o êxodo de moradores indica que o conflito — inicialmente regional — já atinge o cotidiano da população civil e se transforma em catástrofe humanitária.
Perguntas para refletir
- O discurso de resistência eleva os riscos de escalada militar?
- O êxodo de civis vai pressionar por cessar-fogo ou aumentar tensões?
- Como reagirão os EUA, aliados e a diplomacia multilaterais?
Conclusão
Com o recado de “não nos renderemos”, Khamenei reforça a determinação iraniana, mas põe em risco vidas civis e acirra o conflito. O êxodo em massa de Teerã é evidência da tragédia humanitária que se instala em uma guerra que deixa de ser apenas estratégica — é pessoal.