O aiatolá Ali Khamenei convoca resistência e promete “resposta forte” ao que chama de “regime sionista terrorista”, enquanto Israel sofre nova ofensiva de mísseis — tensão operacional em alta.

Em um post enigmático publicado no dia 17 de junho, o aiatolá Ali Khamenei afirmou que “a batalha começa agora”, em referência aos recentes disparos de dezenas de mísseis iranianos contra Israel. O líder iraniano prometeu “resposta forte” ao que chama de “regime sionista terrorista”, adotando tom beligerante e mobilização interna.


O recado de Khamenei

O líder supremo recorreu ao termo religioso “Haidar” — referência a Alí — para evocar o patrimônio xiita e simbolizar resistência. Com as palavras “não mostraremos misericórdia aos sionistas”, o tom é de guerra ideológica e com apelo emocional frente às tensões no Golfo.


A ofensiva de mísseis

Foi registrado um ataque com cerca de vinte mísseis disparados do Irã em direção a Tel Aviv e regiões centrais de Israel, provocando acionamento dos sistemas de defesa antiaérea. Embora não tenham sido registradas vítimas, houve relatos de explosões e incêndios em áreas urbanas.


O contexto estratégico

O disparo dos mísseis ocorre após contínuos ataques israelenses a instalações nucleares iranianas — identificados recentemente como locais de centrífugas pela AIEA —, o que escalou o conflito à dimensão regional. A retórica de Khamenei busca galvanizar apoio interno e sinalizar que o Irã não recuará.


Perguntas para refletir

  • A retórica de “batalha” aponta para escalada militar ou dissuasão política?
  • Até que ponto os sistemas de defesa israelenses podem conter mísseis iranianos?
  • A mobilização religiosa reforça resiliência interna ou aliena apoio internacional?

Conclusão

Ao declarar que “a batalha começa agora”, Khamenei marca nova fase de tensão: a retórica de guerra aliada a tiros reais amplia o conflito entre Irã e Israel. O mundo observa se essa investida será um ponto sem retorno — e o que definirá o próximo movimento na arena global.


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