Em discurso televisivo, o aiatolá Ali Khamenei condena ameaças de rendição, adverte sobre danos irreparáveis aos EUA e reforça que o Irã resistirá — mesmo sob intensa pressão de Donald Trump.

Num recado direto ao ex-presidente Donald Trump e aos EUA, Khamenei alerta Trump: qualquer intervenção militar norte-americana no conflito com o Irã irá representar consequências irreparáveis. O líder supremo reforça que o país não se renderá — e adverte: “qualquer guerra imposta será resistida”.


O que disse Khamenei

O discurso nacional do dia 18 de junho foi enérgico. Khamenei repudiou o ultimato de Trump por “rendição incondicional” e classificou as declarações do ex-presidente como “retórica absurda”.
Ele afirmou que “a nação iraniana não se rende” e alertou que qualquer ataque dos EUA seria 100% prejudicial para o país — com danos superiores aos possíveis sofridos pelo Irã.


Motivos da tensão: rendição e retaliação

Trump tensionou o tabuleiro ao dizer que sabia onde Khamenei estaria oculto, mas prometeu poupá-lo por ora. A reação iraniana foi imediata: o país segue firme, próximo a Gaza e Israel, exibindo prontidão para responder a qualquer agressão — inclusive de Washington.


Reações institucionais

A chancelaria iraniana acusou os EUA de cumplicidade nos ataques israelenses e alertou que qualquer envolvimento americano desencadearia guerra total na região. Ao mesmo tempo, países árabes aliados estariam sendo pressionados para vetar uso de suas bases por forças estadunidenses.


Reflexos globais

O tom de Khamenei eleva a crise a novo patamar: não se trata mais só de tensão Irã-Israel, mas de confronto direto entre duas potências com forças militares em prontidão. O risco de escalada é elevado — com potencial impacto catastrófico para civis, diplomacia e economias internacionais.


Perguntas para refletir

  • Se os EUA reagirem, quem pagará o preço maior: população civil ou atores militares?
  • A diplomacia ainda tem espaço num palco onde retórica, ameaça e sanções cruzam linhas perigosas?
  • Que papel os aliados regionais — Israel, Arábia Saudita, Emirados — terão na escalada ou contenção?

Conclusão

O discurso de Khamenei marca um ponto crítico: o Irã não aceita imposição e reitera resistência incondicional. A afirmação de que ataques dos EUA acarretarão danos irreparáveis eleva o conflito a um nível onde cada passo deve ser medido com extrema cautela. Internacionalmente, a corda está tensionada — o silêncio não será diplomático, mas cúmplice.


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