Justiça italiana mantém prisão cautelar de Carla Zambelli
Justiça italiana mantém prisão de Carla Zambelli, ignorando alegações frágeis da defesa e reforçando que a extradição segue válida.

A Justiça italiana decidiu: Carla Zambelli segue presa cautelarmente, contrariando o pedido desesperado da parlamentar para converter sua detenção em prisão domiciliar. A decisão foi confirmada pelo Tribunal de Apelações de Roma, após audiência realizada em 13 de agosto e divulgada pela AGU nesta terça-feira (19).
A defesa da deputada licenciada alegou três bases frágeis:
- Que suas condições de saúde impediriam a permanência na prisão;
- Que não existiria um mandado de prisão internacional válido;
- E que não houve pedido formal de extradição do Brasil.
A corte italiana, porém, foi clara: a Difusão Vermelha da Interpol é suficiente como base jurídica — sobretudo se amparada por mandado do STF — e validou os documentos apresentados pela AGU, reafirmando a legalidade do processo.
O único ponto pendente é a questão da saúde de Zambelli. Uma perícia médica oficial foi realizada no dia 18 de agosto, e o laudo será analisado em nova audiência marcada para o dia 27, quando se decidirá definitivamente se ela permanecerá encarcerada ou segue para prisão domiciliar por questões médicas.
Essa decisão reafirma a percepção correta: para a Justiça internacional, o Brasil não é terra de exceção. A extradição está amparada pela legislação e, mais importante, pelo respeito à soberania judicial — exatamente o que contrasta com a narrativa vassalocrata que Zambelli tenta construir.