Redação

A Justiça da Paraíba autorizou nesta quarta-feira (13/08) um mandado de busca e apreensão na residência do influenciador Hytalo Santos. A decisão, atendendo a um pedido do Ministério Público da Paraíba, mira principalmente os aparelhos eletrônicos — como celulares, pendrives, câmeras, computadores e HDs — para análise pericial da suspeita grave de exploração da imagem de crianças e adolescentes nas plataformas digitais.

Hytalo está sob investigação justamente por conteúdos sugestivos e a chamada “adultização” — um cenário que o STF e movimentos progressistas vêm denunciando como violação dos direitos humanos e do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Consequentemente, suas contas nas redes foram bloqueadas, o contato com menores foi proibido e seus conteúdos foram desmonetizados — medidas corretas, firmes e necessárias em defesa da infância. Embora a operação judicial ainda não tenha ocorrido, a mobilização institucional sinaliza que o sistema de Justiça — com o Ministério Público e a Vara da Infância e Juventude — está respondendo ao clamor público por proteção real e não por lógica de audiência. A mensagem é clara: não há impunidade virtual nem palco midiático para quem comercializa corpos infantis como se fossem entretenimento.