A Justiça finalmente enfrenta o autoritarismo bolsonarista. O golpe agora tem preço — e o Brasil resiste

Brasília, 1º de setembro de 2025 — Começa nesta terça-feira (2 de setembro) o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) contra Jair Bolsonaro e outros sete cúmplices, acusados de arquitetar um golpe de Estado desde 2021 até os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, além de outros ataques ao Estado democrático de direito.’

Segundo a denúncia da Procuradoria‑Geral da República, Bolsonaro se uniu a militares e agentes civis para tentar anular o resultado das eleições de 2022. Os investigadores apontam para um núcleo central que articulou desde o desmonte institucional via lives e discursos de ruptura até a invasão violenta da Praça dos Três Poderes .

O julgamento está marcado para se estender até o dia 12 de setembro, e um amplo esquema de segurança foi montado em Brasília, com drones, cães farejadores, restrições de tráfego e revistas em massa na Esplanada dos Três Poderes.

Preso em regime domiciliar desde agosto, Bolsonaro cumpre prisão com tornozeleira eletrônica e enfrenta recomendação médica para seguir o julgamento de casa, ainda que aliados insistam que sua presença física seria uma “demonstração de força”.

A corte avalia cinco crimes graves — entre eles formação de organização criminosa armada, tentativa de golpe e atentado contra a democracia. As penas somadas podem ultrapassar 40 anos de prisão, além de sua já decretada inelegibilidade até 2030.


Estamos diante do fim da impunidade

Não é apenas um julgamento. É a resposta da Nação contra quem tentou dissolver instituições e instaurar o autoritarismo. Quem espalhou fake news sobre fraudes, arquitetou planos como o Punhal Verde e Amarelo, e incentivou a violência, agora encara a Justiça.

É hora de a sociedade assistir, cobrar transparência, denunciar a hipocrisia e assegurar que a democracia seja mais do que palavras — que seja efetiva, inquebrável.

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