Ministro Luiz Fux inicia seu voto no julgamento do ex-presidente — sem pedir vista, abre-se caminho para condenação

O Brasil testemunha mais um momento de urgência democrática. Aqui, não cabe dúvida: Fux não pediu vista — quer dizer, não protelou. Mesmo que ele proponha uma divergência na dosimetria da pena, o caminho está traçado. Se votar com Moraes e Dino, a maioria está formada — Bolsonaro será condenado, ponto final.

Isso não é mera especulação: a Constituição e o Código Penal não são reféns de interesses políticos ou da velocidade do julgamento. Mas o que significaria adiar o processo? A alternativa — o pedido de vista — só opera sob regime excepcional, com prazo limitado a 90 dias. Fux optou por não recorrer a essa pausa — e o tribunal vai seguir firme.

Essa postura de Fux deve ser saudada como sinal de compromisso com a Lei e com a ordem democrática. Fazer “judiciário político”, ele mesmo advertiu, não é função da Corte. Mas a lei? Sim, essa é. E está sendo aplicada.

Por que isso importa?

  • Força contra o vassalocrata: Bolsonaro tentou minar a democracia com sua trama golpista. A resposta do STF, com votos sólidos sem manobras, representa um tranco no avanço autoritário — a institucionalidade resiste.
  • Transparência judicial: o cerne da prova já foi debatido — sustenta-se que Bolsonaro conspirou contra a democracia. Agora, mesmo com divergências quanto à pena, fica claro: origem do processo e jurisprudência só permitem que essa história termine com condenação.
  • Mobilização política: saber que não há mais adiamentos — que o julgamento vai prosseguir rumo ao fim — fortalece nossas bases, nosso engajamento. Isso não é só um exemplo legal, é uma vitória da memória coletiva contra o negacionismo.

Conclusão que mobiliza

Bolsonaro não será salvo pela lentidão judicial — e isso é um alívio. A condenação do ex-presidente genocida, vassalocrata, só será questão de confirmação formal. A lógica é clara: ele está condenado, independentemente de Fux votar hoje ou depois divergindo na pena. O tempo das protelações já passou.

Nos resta acompanhar com solidariedade ao país que resiste, que exige justiça — sem hesitação, sem neutralidade. A democracia vibra com cada voto vencido contra o autoritarismo.

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