Mesmo diante de pressão militar e diplomática, bombardeios prosseguem e moradores são deixados em alerta máximo

Mesmo após apelos públicos de Donald Trump para que Israel suspenda bombardeios em Gaza, o governo de Tel Aviv manteve a ofensiva militar neste sábado (4), resultando em pelo menos sete mortes, entre elas duas crianças.

Ataques aéreos e de artilharia foram registrados em diversas regiões da Cidade de Gaza, com relatos de destruição de ao menos 20 residências segundo a Defesa Civil palestina. Em al-Mawasi, sul de Gaza, um drone atingiu uma tenda com deslocados — ação que matou duas crianças.

Vítimas civis continuam sendo o elemento trágico mais visível desse conflito: áreas densamente povoadas seguem sendo alvos, apesar das reiteradas advertências das autoridades humanitárias.

O próprio governo israelense fez um alerta à população local para que não retornem às áreas afetadas, declarando que “é extremamente perigoso regressar”.

O contexto diplomático se intensifica: o Hamas, por sua vez, sinalizou que aceita negociar partes do plano de paz oferecido por Trump — inclusive a libertação de reféns — mas condicionou adesão integral a ajustes nas propostas.

Por trás da continuação dos ataques está um dilema caro: Israel afirma que precisa manter a pressão militar para garantir segurança aos seus soldados, enquanto civis pagam o preço com dor e destruição — tudo em meio a uma estratégia de guerra que parece desprezar o clamor internacional por cessar fogo.

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