Conheça os principais alvos que o Irã atingiu em Israel e entenda os impactos imediatos nos sistemas de defesa e infraestrutura.

Desde 13 de junho de 2025, o Irã lançou centenas de mísseis balísticos, de cruzeiro e drones contra Israel, como retaliação aos ataques israelenses no Irã — incluindo o programa nuclear. A ofensiva visou objetos militares, civis e de infraestrutura com importância estratégica, e provocou dezenas de mortes e feridos em ambos os lados.


Alvos críticos atingidos por mísseis iranianos

  1. Usina de Hadera – Unidade chave de geração de energia que abastecia grande parte da região ao norte de Tel Aviv. O impacto resultou em interrupções elétricas locais.
  2. Base de Kiriya – Quartel-general do Comando Militar das Forças de Defesa de Israel, atingido por impacto direto em áreas administrativas.
  3. Instalações de armazenamento de petróleo em Haifa – Responsáveis pelo abastecimento de combustíveis para aviação e logística difícil de substituir.
  4. Usina de Haifa – Fornecedora de eletricidade industrial e residencial no norte, sofreu danos que afetaram o suprimento imediato.
  5. Base Aérea de Nevatim – Abriga caças F‑35; os ataques visavam desestabilizar a capacidade ofensiva aérea israelense.
  6. Base Aérea de Uvda – Centro de comando de guerra eletrônica, vital para defesa aérea e controle de regiões remotas.
  7. Base Aérea de Tel Nof – Estação estratégica para planejamento e lançamento de operações em diversas frentes.
  8. Base de Jalil – Ponto de apoio militar no norte, atacado com objetivo de pressionar a presença terrestre israelense.
  9. Infraestrutura portuária de Haifa – Terminais marítimos e tanques de combustível, essenciais para importações e operações logísticas.
  10. Centro Científico Weizmann (Rehovot) – Referência em pesquisa biomédica e tecnológica, com risco de impacto contra programas científicos vitais.
  11. Cidade industrial de Kiryat Gat – Polo de tecnologia e semicondutores, alvo incerto em possíveis ataques visando economia e inovação.
  12. Ministério da Defesa (Tel Aviv) – Núcleo do planejamento estratégico do país, atingido simbolicamente.
  13. Centro de Pesquisa Nuclear de Israel – Estrutura sensível ao redor da região de Tel Aviv; qualquer dano pode gerar alerta sobre tecnologias de ponta.
  14. Rafael Advanced Defense Systems (Haifa) – Empresa nacional de defesa, atingida em seu núcleo de produção de sistemas bélicos.
  15. Base 8200 – Nervura das operações cibernéticas; um ataque aqui representaria tentativa de violar espionagem em tempo real.
  16. Quartel‑General do Mossad – Centro da inteligência externa do país, com impacto direto na reação ontem emergencial.

Tipos de mísseis lançados pelo Irã e custo aproximado

  • Fateh‑110 / Zolfaghar (SRBM) – alcance entre 300 e 700 km; custo médio entre US$ 110 000 e US$ 250 000 por unidade.
  • Shahab‑3 / Qiam‑1 (MRBM) – alcance médio de 1 300 km; custo estimado entre US$ 3 milhões e US$ 3,5 milhões cada.
  • Sejjil / Ghadr (MRBM avançados) – corpo sólido, maior precisão; entre US$ 5 milhões e US$ 6 milhões por míssil.

Custo dos interceptores israelenses

  • Iron Dome (Tamir missiles) – projetado para interceptar foguetes e drones; cada míssil custa entre US$ 40 000 e US$ 50 000.
  • David’s Sling – intercepta mísseis mais avançados e UAS; cerca de US$ 700 000 por unidade.
  • Arrow 2 ou 3 – sistema de defesa de longo alcance; cada interceptor tem custo aproximado de US$ 3 milhões.

Consequências imediatas

  • Mais de 90% dos lançamentos iranianos foram interceptados, mas dezenas conseguiram atingir alvos civis e militares; houve registros de mortes, feridos e destruição parcial nos locais impactados.
  • Os sistemas de energia e abastecimento foram paralisados temporariamente, com cortes de energia no norte, interrupções portuárias e danos significativos em unidades científicas.
  • Hospitais em Beersheba e Tel Aviv registraram atendimentos de feridos por estilhaços e impactos secundários.
  • O esforço de defesa elevou os gastos diários de Israel para sérios custos financeiros, com operações intensas de interceptação.
  • Do lado iraniano, a sequência de ataques reduziu significativamente o estoque de mísseis balísticos — alguns analistas estimam que seu arsenal esteja próximo à exaustão.

Impactos e riscos estratégicos

  1. Desgaste da infraestrutura crítica – Energia, pesquisa, logística e defesa foram temporariamente vulneráveis.
  2. Pressão fiscal sobre Israel – O alto custo de interceptação e reconstrução pesa no orçamento nacional.
  3. Esgotamento do estoque de mísseis – O Irã pode ter dificuldades para manter a campanha sem reabastecimento.
  4. Potencial de escalada militar – Ataques a centros de comando e inteligência podem desencadear resposta mais intensa.
  5. Repercussão humanitária e econômica – Evacuações, paralisações e pressão diplomática internacional estão em curso.

Conclusão

Essa fase da guerra entre Israel e Irã evidencia uma confrontação assimétrica: o Irã opta por ataques em massa com custos relativamente baixos, enquanto Israel depende de interceptores sofisticados e dispendiosos. As consequências vão além das tensões militares, atingindo infraestrutura essencial, equilíbrio econômico e dinâmica regional estratégica.


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